Metepoesia II

Ontem, deitado em uma rede, em um sábado,
onde o sol brilhava de forma reluzente e simpática,
estou eu, deitado sobre uma rede à sombra
de uma amendoeira tentando, mais uma vez, ser poeta.

Mas afinal, que é ser poeta? Certas perguntas
surgem como nuvens negras no céu,
escurecem nossas vistas e não nos permitem ver o sol,
ainda que possamos senti-lo.

Dei-me conta hoje,
do quão poético fora aquele instante
– antes de tentar mais uma vez ser poeta,
antes de estragar tudo.

É realmente uma lástima essa triste sina:
perceber o quão poético são os momentos que vivo
soomente depois de vivê-los.
Maldita mania essa de tentar ser poeta. >.<

Leonardo Batista

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